A importância do obstetra
A importância do obstetra
Saiba a função deste profissional
A importância do obstetra
Saiba a função deste profissional que acompanha a gestação do começo ao fim
Assim que a mulher descobre que está esperando um filho, se dá o início a um turbilhão de emoções, sentimentos e mudanças. Por isso, a grávida deve estar ciente que, durante estes nove meses, muitas pessoas importantes estarão presentes nesta etapa, entre elas o obstetra.
Papel de médico
A obstetrícia é um ramo da medicina que estuda a reprodução feminina. Segundo Zelma Vilas Boas, ginecologista e obstetra da PMSP (Prefeitura do Município de São Paulo), a mulher deve procurar um obstetra assim que souber da gravidez, pois o profissional desta área tem como objetivo cuidar da gestação, parto e a fase pós-parto, que é chamado clinicamente de puerpério. Ele acompanha o desenvolvimento do feto e dá assistência à mulher, sendo o principal responsável pelo pré-natal da gestante.
Escolhendo o obstetra
Escolher qual profissional vai acompanhá-la até o final da gravidez é uma decisão muito importante. A mulher deve levar em consideração dicas de familiares ou pessoas próximas, indicação de médicos de sua confiança ou buscar o currículo de alguns profissionais.
O obstetra e ginecologista Napoleon E. Paradas, da PMSP (Prefeitura do Município de São Paulo), afirma que é importante continuar com o mesmo obstetra do começo ao fim da gravidez, mas pontua: “Continue com o mesmo profissional somente se desejar, ou seja, enquanto houver confiança.”
Para Maria aparecida, gerente de loja, o obstetra não foi apenas importante durante a gestação, mas também na hora do parto. “Durante a minha primeira gravidez fiz o acompanhamento com o mesmo obstetra, e isso foi muito importante porque quando minha filha nasceu, a própria médica fez o parto, me dando assim mais confiança.”
É considerável também que a grávida saiba que o obstetra não é o único médico a acompanhá-la. “O obstetra cuida da gravidez e o ginecologista da parte clínica. Quando fazem o trabalho separado, é necessário que comuniquem as ocorrências do pré-natal, para um melhor parto e tratamento da gestante”, explica Napoleon E. Paradas.
E, após o parto, a mãe deve retornar em mais ou menos 15 dias se sentir dores ou passar mal. Caso contrário, apenas marque um retorno. Após isso, a mulher continua sendo acompanhada pela ginecologista e a criança pelo pediatra.
Gestação bem sucedida
O ideal de uma gestação saudável e segura deve-se a alguns fatores que médicos e mulheres devem estar atentos. Primeiramente, o contato entre obstetras e grávidas deve ir além das consultas marcadas. Por isso, troque emails e telefones com o profissional. “Isso ajuda na complementação de informações e orientação. Através de conversas fora de consultório o médico pode saber o que está acontecendo no dia-a-dia da paciente. Quando a mulher está fazendo o tratamento em hospitais públicos, é orientada a procurar o pronto socorro em emergências, e remarcar consulta com o médico de confiança logo em seguida”, aconselha o ginecologista Napoleon.
E, com o passar dos meses, o obstetra faz pesquisas de pressão alta, que podem evitar a eclampsia; altura uterina, para ver desenvolvimento do feto; diabetes, sífilis, toxoplasmose e rubéola, que podem gerar má formação fetal. Enfim, todos os diagnósticos que possam interferir no pré-natal são descobertos pelos obstetras. Por isso, saiba escolher o melhor para você e seu filho.