7 sintomas que indicam que houve fecundação

Para que uma gravidez aconteça é preciso que o óvulo seja liberado e fecundado em até 24 horas após sua eclosão.
 
Detectar o dia da ovulação, hoje em dia, não é nenhum mistério, temos a nosso favor os testes de ovulação e os estudos que nos ensinam a reconhecer os sintomas que esse período de máxima fertilidade nos proporciona.
Porém o que mais causa ansiedade e dúvida, é o que acontece após a ovulação e fecundação.
Hoje falaremos das possíveis evidencias de fecundação e implantação do embrião.

     
 
  1.   Ovulação e coito
O período fértil de cada mulher varia conforme seu ciclo. Sabemos que a ovulação acontece em média 14 dias antes da menstruação, mas pode variar de 12 a 16 dias.
 
Mulheres com ciclos irregulares tem mais dificuldade de calcular seu período fértil e assim identificar o dia da ovulação. Para essas mulheres, cabe o apoio dos testes de ovulação de urina ou mesmo os microscópios que mostram as samambaias da saliva durante esse período, já que nem todas possuem ou conseguem identificar os sinais físicos de ovulação.
 
Após liberado o óvulo sobrevive de 12 a 24 horas, o que estende a possibilidade de fecundação até no máximo o dia seguinte da liberação do óvulo.
 
O espermatozoide por sua vez, demora cerca de 2 horas, após a ejaculação, para alcançar a porção da trompa onde possivelmente encontrará o óvulo.
Homens saudáveis, de bons hábitos alimentares, sem vícios e que pratiquem exercícios físicos, produzem espermatozoides mais fortes que podem viver até 5 dias dentro da trompa da mulher a espera do óvulo para fecundação, na média geral, os espermatozoides tem uma sobrevida de até 3 dias dentro do corpo da mulher.
 
      2.   Fecundação
 
Após a liberação do óvulo acontece então a fecundação. A cabeça do espermatozoide penetra o óvulo se desprendendo da cauda que fica de fora.
Entre 18 e 20 horas após a fecundação a divisão celular se inicia e 72 horas depois, o óvulo já se encontra com 8 células. Após 4 dias da fecundação, a divisão celular está completa e é justamente nesse período que o óvulo fecundado alcança a cavidade uterina.

 3.    Implantação do embrião
 
Por volta do 6º dia após a fecundação, tem inicio a implantação do blastócito (futuro embrião) no útero. Nesse momento é possível sentir cólicas um pouco mais intensas. No 10º dia algumas mulheres recebem um sinal dessa implantação, é a chamada nidação. Um pequeno sangramento de cor caramelo ou semelhante a borra de café, ou mesmo sangue ralo e aguado pode ser percebido. É em média no 11º que a membrana uterina recobre todo o embrião. Quinze dias após a fecundação, já é possível visualizar o saco gestacional no útero materno. Nessa fase o “bebê” tem apenas duas semanas de vida, mas pela contagem médica, o tempo de gestação é algo em torno de 4 semanas. A semana em que a mulher estava menstruada e a semana em que seu corpo se preparava para ovular, são contabilizadas como tempo de gestação.
 
    4.     Produção de HCG
 
A produção significativa de HCG, só tem inicio após a implantação do embrião. Cerca de 7 dias após a fecundação, é possível encontrar valores acima de 5mui/ml. A partir daí, os níveis de HCG dobram em intervalos entre 48 e 72 horas.
 
5.       Como saber se houve fecundação ?
 
Após a ovulação fique atenta aos seguintes sinais.

1.     Cólica no 6º ou 7º dia após a ovulação

2.     Beta quantitativo superior a 5mui/ml após 7 dias da ovulação

3.     Pequeno sangramento de sangue aguado, cor de caramelo ou semelhante a borra de café entre o 10º e 12º dia após a ovulação. (nem todas percebem)

4.     Dor de cabeça persistente

5.     Cansaço

6.     Sonolência

7.    Oscilação da temperatura basal. 

    Entre o 7 e o 10º dia após a fecundação, é possível perceber a queda da temperatura basal por apenas 1 dia. Após esse período a temperatura se encaixa a temperatura pós ovulação. Entretanto, algumas mulheres ao invés de queda da temperatura basal, experimentam um segundo aumento nessa temperatura.
 
Esses sintomas acontecem pela implantação do embrião no endométrio e pela produção estendida de progesterona que tem a função de espessar o endométrio e proteger o embrião das contrações uterinas.
 

A progesterona inibe a contração das fibras musculares uterinas contribuindo assim para manter a gravidez e o desenvolvimento do embrião em segurança. Por esse motivo, mulheres com deficiência de progesterona devem fazer reposição hormonal logo no inicio da gestação, de acordo com a orientação médica.